quinta-feira, 24 de maio de 2018

ATIVIDADE COM POLIEDROS DE PLATÃO

Conhecendo os Tetraedros e o Octaedro

Atividade desenvolvida por: Elisama Damasio, Letícia Aparecida da Maia e Matheus Vinicius Nunes.



     A presente atividade foi desenvolvida para alunos do ensino fundamental e/ou médio e tem como tema os poliedros de Platão, em específico, o Tetraedro e o Octaedro, mas para que esses polígonos sejam conhecidos entre os alunos da faixa etária para qual a atividade foi desenvolvida , é importante introduzi-los através de outros sólidos já conhecidos, como em nosso caso, com a pirâmide de base quadrada e o cubo.

     Os materiais serão construídos conforme o número de equipes que queremos formar (quatro) para aplicar a atividade, e para isso precisaremos de 4 tetraedros regulares e 16 tetraedros irregulares que podem ser construídos conforme as planificações abaixo:


Tetraedro Irregular
Tetraedro Regular


     Para cada uma das equipes será entregue um conjunto de 5 peças (um tetraedro regular e 4 tetraedros irregulares), além de uma sequência de atividades.



     
     As atividades propostas poderão ser facilmente deduzidas através do uso do material, que é uma forma de apresentar ao aluno uma maneira mais fácil e palpável de aprender o conteúdo, além do mais, a utilização do material concreto como um recurso pode contribuir por meio de um trabalho cooperativo, na elaboração de conceitos e na resolução de problemas (PAIS, 2006).

     Sendo assim, a melhor forma de se trabalhar esta atividade é em pequenos grupos, pois além do trabalho cooperativo entre os alunos, a avaliação individual ficará mais justa, já que todos os membros das equipes poderão ter contato com o material.


Exemplo de atividades



     O primeiro comando que se dará, será o de construir um cubo com os 5 polígonos que cada equipe receberá, e em seguida calcular seu volume. 

    Durante essa etapa da atividade é imprescindível que os alunos consigam calcular o volume do cubo montado, pois todo o restante da atividade dependerá desse resultado, daí a importância de já se haver comentado sobre o cálculo de volume de determinados polígonos em um momento anterior a esta aula.



     A segunda atividade, assim como a primeira é bastante intuitiva e pode ser facilmente realizada com o uso do material concreto, diferente do que aconteceria se apenas fizéssemos a pergunta para os alunos sem apresentar o material ou um desenho. Sabemos que isso exigiria deles uma capacidade de criar imagens mentais, porém, segundo Pais (1996, p. 65) “a formação de imagens mentais é uma consequência quase que exclusiva do trabalho com desenhos e objetos”. 

     Dessa forma , tendo os materiais em mãos os alunos conseguirão fazer exatamente o que se pede na atividade (montar uma pirâmide de base quadrada) sem muito esforço.



     As demais atividades também se referem ao cálculo de volumes a partir dos dados obtidos pelos alunos nas questões anteriores (1 e 2), e ainda traz duas questões que remetem aos elementos que compõe os polígonos, o que também seria introduzido aos alunos em momentos anteriores. 

    Com isso, ao final da atividade as equipes terão a confirmação de que é possível se formar um cubo a partir de quatro tetraedros, que duas pirâmides de base quadrada formam um octaedro, e também colocarão em prática seus conhecimentos no que diz respeito ao cálculo de volumes de polígonos e a classificação dos elementos que os compõe.



Referências

MÃO NA FORMA: Os sólidos de Platão. Produção: TV Escola. São Paulo, 2000. 1 vídeo (00:09:52 min). Disponível em: <https://tvescola.org.br/tve/video/mao-na-forma-os-solidos-de-platao>. Acesso em: 23 mai. 2018.

PAIS, Luiz Carlos. Ensinar e Aprender Matemática. São Paulo: Autêntica, 1º. Ed. 2006.

PAIS, Luiz Carlos. Intuição, experiência e teoria geométrica. ZETETIKÉ, v. 4, n. 6, p. 65, jul./dez., 1996.

quinta-feira, 3 de maio de 2018

JOGO 1: CRACHÁ NUMÉRICO

Aprendendo a contar de uma forma divertida

Jogo desenvolvido por: Joyce Elisama Finamor





A ideia deste jogo foi desenvolvida por uma de nossas bolsistas, que buscava através de uma brincadeira divertida ensinar aos seus alunos a contar até um determinado número. Por lidarmos com crianças da faixa etária de 3 a 6 anos, sabemos que a maioria não consegue organizar uma sequência numérica, não sabe contar até 10 ou até mesmo dizer quantos anos têm. Por motivos como este, consideramos importante trabalhar os números com as crianças, e será que existe melhor forma que aprender brincando?

O jogo é aplicado em sala de aula da seguinte forma:
  • São divididas duas equipes e todos os alunos recebem um crachá que contém um número.
  • Organizam-se as cadeiras uma ao lado da outra conforme o número de membros de cada equipe.
  • A bolsista (professor/professora) fica responsável por manipular um aparelho de som, assim como na típica dança da cadeira. Enquanto a música estiver tocando todos os alunos devem ficar caminhando pela sala, e assim que a música parar, cada equipe deverá sentar nas cadeiras na ordem correta dos números impressos em seus crachás. 
Para que a brincadeira fique justa é importante que ambas as equipes recebam o desafio de montar a mesma sequência numérica, ou seja, ao trabalhar com duas equipes de 10 crianças cada, teremos duas crianças com o número 1, duas crianças com o número 2, e assim por diante.

Ainda há a possibilidade de se trabalhar sem a competição que é uma forma mais adequada. Nessa outra forma de brincar, a sequência também será determinada pela quantidade de alunos, porém, eles não serão divididos em equipes e terão o desafio de organizar uma sequência maior com o auxílio uns dos outros.



Apresentação